domingo, 30 de janeiro de 2011

O acaso

Cientistas colocam na matemática explicações para singulares acontecimentos evolutivos e de interação entre todas as coisas.

Num universo em expansão, tudo e todos viajam livremente, até encontrarem algo ou alguém.

Tenho medo de tentar explicar coisas com o uso de ciências exatas, pois quando observo as diretrizes evolutivas do homem através das ciências humanas, vejo constantes mudanças na exatidão das que, de certa forma, deixam de ser tão exatas assim. 

E nessa constante viagem de tudo e todos, ocorre o que nenhuma ciência conhecida jamais foi capaz de explicar: o acaso.

O acaso está lá, unindo e separando a todo momento. Ele dá cores ao cinzento cenário da exatidão. Ele não requer relatos, coordenadas, fórmulas.

O acaso é belo por ser sempre iminente e surpreendente, por ser convergente e divergente ao mesmo tempo...

...e, para mim, a melhor parte: é belo, pois, como todas as coisas genuinamente belas, não tem explicação.

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